2 funcionários da Embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington, nos EUA
Vítimas eram um casal de namorados às vésperas do noivado, segundo o embaixador de Israel. Elias Rodriguez, suspeito de ser o autor dos tiros, gritou 'Palest...

Vítimas eram um casal de namorados às vésperas do noivado, segundo o embaixador de Israel. Elias Rodriguez, suspeito de ser o autor dos tiros, gritou 'Palestina livre' quando foi preso e, segundo testemunhas, confessou o crime. 2 funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos morreram baleados na noite desta quarta-feira (21) perto do Museu Judaico de Washington D.C.. O governo dos EUA afirmou tratar-se de um crime de antissemitismo. As vítimas foram identificadas como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky e eram um casal (leia mais abaixo). Os dois haviam acabado de sair de um evento que ocorria dentro do museu quando foram alvejados na rua, de acordo com a polícia local. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Um homem identificado como Elias Rodríguez foi preso minutos depois do crime suspeito de ser o autor dos disparos. Ao ser detido, ele gritou "Palestina livre". Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodríguez chegou a entrar no local após o crime sem armas e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros. "Ele disse: 'Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza'", afirmou a designer Katie Kalisher, de 29 anos, que participava do evento. Onde foi o ataque a tiros em Washington, que matou dois funcionários da Embaixada de Israel Arte/g1 O criminoso, que segundo a polícia não tem antecedentes criminais, foi então detido por policiais que estavam no local, e ficará preso enquanto caso é investigado. A Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o crime. O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o caso e afirmou que o crime foi motivado pelo antissemitismo. "Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA", disse Trump. Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se disse "chocado com os assassinatos antessemitas. O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso". Outros líderes mundiais também condenaram o crime. Vítimas iam casar Quem era o casal morto a tiros na Embaixada de Israel, nos EUA Segundo o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, as vítimas estavam prestes a ficar noivos. "O jovem (Yaron) comprou um anel esta semana com a intenção de fazer o pedido de casamento na semana que vem, em Jerusalém", disse Leiter. "Eles estavam no auge de suas vidas". Leia mais aqui sobre o casal. O evento que acontecia no momento do assassinato no Museu Judaico de Washington havia sido organizado pelo Comitê Judaico Americano, uma das organizações judaicas mais antigas dos EUA, dedicada a combater o antissemitismo. Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, funcionários da embaixada israelense em Washington, nos EUA, mortos a tiros em 22 de maio de 2025. Embaixada de Israel nos Estados Unidos "Estamos devastados por um ato de violência indescritível ter ocorrido do lado de fora do local", disse o CEO do comitê. A Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a Procuradora Interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local após os assassinatos. O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da organização, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio. "Enquanto trabalhamos com o Departamento de Polícia Metropolitana para responder e entender mais sobre o ocorrido, por ora, por favor, orem pelas vítimas e suas famílias", disse Patel. Ataque a casal da embaixada de Israel nos EUA deve escalar guerra em Gaza, avalia Planalto Guerra em Gaza A guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza entrou em uma nova fase neste mês, após o governo israelense anunciar uma nova escalada no território palestino para tentar recuperar os reféns ainda sob poder do grupo terrorista. Em paralelo, o premiê israelense começou a permitir esta semana a entrada parcial de ajuda humanitária em Gaza, que estava bloqueada. A falta de alimentos causada pelo bloqueio vem gerando uma crise de fome extrema e desnutrição no território palestino. A ONU afirmou à rede britânica BBC que cerca de 14 mil crianças correm risco de morrer de fome em Gaza, e, nesta quinta, o ministro da Saúde palestino afirmou que 29 delas já morreram nos últimos dias por falta de comida. Polícia trabalha no local depois que dois funcionários da embaixada de Israel em Washington foram baleados e mortos Rod Lamkey, Jr./AP Dois funcionários da embaixada de Israel morreram baleados do lado de fora de evento no Museu Judaico da Capital, em Washington, nos Estados Unidos Reuters via WJLA